Ética e Bioética
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Mensagem por Thiago dos Santos Valença Seg Ago 06, 2018 9:45 pm

Tenho duas pacientes com nomes iguais, porém com grafias diferentes, Maria Izaura e Maria Isaura, as duas estão no corredor do pronto socorro, em macas sem identificação. Está prescrito benzetacil penicilina para Maria Izaura, preparo a medicação conforme prescrição e vou administrar. Chamo pelo nome, Maria Izaura estava sonolenta e não escutou, e quem respondeu foi Maria Isaura, administro a medicação a quem respondeu. Ao chegar no posto de enfermagem, percebo que existe duas pacientes com nomes iguais e grafias diferentes, checo o medicamento e pergunto os outros dados as pacientes e identifico o erro cometido. Pergunto a paciente que administrei a medicação se tem alergia a benzeltacil, a mesma refere que não. Não ocorreu nenhum evento adverso. Foi um erro sem dano, mas foi um erro!
Partiria dos princípios da moral, da ética e da bioética. Pois de acordo com a minha educação e cultura, assumir um erro é um ato de honestidade e humildade (moral); também julgo de acordo com os meus preceitos individuais uma atitude correta, pois vai além de assumir um erro, e sim aprender com ele que devo me certificar de dados essenciais antes de fazer qualquer procedimento em algum paciente (ética); e pelo respeito a vida humana (bioética).

Thiago dos Santos Valença

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Mensagem por Alberto Matos dos Santos Seg Ago 06, 2018 10:22 pm

Enfermagem: uma mulher vem pra consulta de saúde sexual e reprodutiva submeter-se à citologia oncótica. Durante a coleta do material endocervical não consigo visualizar o óstio do colo uterino, dessa forma, coleto apenas o material da ectocérvice com a espátula de Ayre, mesmo assim, finalizo o exame sem fazer qualquer referência ao ocorrido. Quando chega o resultado do citopatológico, a amostra é insatisfatória ou satisfatória, mas limitada, visto que não houve coleta da endocérvice. Neste caso hipotético, o profissional precisa reconhecer que houve falha técnica e explicar a necessidade de repetir o exame, mesmo que essa situação possa gerar uma desconfiança por parte da mulher e, consequentemente, ferir o ego do profissional. Contudo, nesta circunstância prevaleceria o princípio da não maleficência, pois, embora não tenha ocorrido uma complicação naquele exato momento, aquela mulher poderia desenvolver a médio ou longo prazo uma neoplasia intraepitelial cervical (NIC), ou seja, uma lesão precursora de câncer, em função de um rastreio inconclusivo. Sem falar que essa usuária poderia ter um histórico familiar para CA de colo uterino, sendo assim, o profissional estaria incorrendo em omissão, caso não explicasse a necessidade de repetição da coleta, procrastinando um possível diagnóstico precoce.

Alberto Matos dos Santos

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Mensagem por rfreire Seg Ago 06, 2018 11:21 pm

No caso da enfermagem: Paciente, que está em uso de SNE com dieta industrial em Bomba de Infusão, vazão 50ml/h. O técnico de enfermagem que está responsável pelos cuidados desse paciente, relata que já solicitou a outros chefes de plantões, que os mesmos solicitem a manutenção ou troca do aparelho, pois o mesmo está com defeito, infundindo menos do que a quantidade calculada para o paciente, mas sem sucesso. Dessa forma, notifico ao setor de manutenção o ocorrido pedindo a troca com urgência, registro no ordens, notifico o ocorrido aos familiares pedindo desculpa sobre a situação.
Admitiria o erro sim, visto que, a verdade sempre tem que prevalecer. A decisão está baseada na moral, pois a sociedade na sua conjuntura traz conceitos entre o que é certo e o que é errado e admitir o erro é sempre a melhor forma.  A ética, devido a decisão individual e o que julgo certo. Na bioética, pois a vida do ser humano é preciosa.



rfreire: Raquel Margarida Silva Freire

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Mensagem por lucas1lima Qua Ago 08, 2018 8:15 pm

Todo o processo assistencial deve ser de ciência do paciente, inclusive quanto aos erros que possam vir a acontecer, seja ele com danos ou não. Dessa forma, acreditamos que seguimos de acordo aos preceitos da bioética.
Exemplo: enfermagem - dose de medicamento administrado incorreta, porém sem danos ao paciente. Desta maneira, o paciente deve ser informado sobre a dose prescrita, a dose administrada, os riscos, possíveis danos, etc.

lucas1lima

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Mensagem por Andrielly Qua Ago 08, 2018 9:29 pm

Admin escreveu:Considerando as suas experiências profissionais no campo dos dilemas ou conflitos éticos, pense como você caracterizaria um problema ético e/ou moral, como por exemplo: imagina a situação de ter que informar ao paciente/cliente que houve um erro (imagine aqui um erro na sua área de atuação), apesar de não ter havido complicações. Você contaria ou não? A sua decisão está baseada na moral, na ética ou na bioética. Justifique a sua resposta exemplificando com um erro (não precisa ser real, pode ser hipotético).

Erros devem ser vistos como oportunidade para mudanças positivas para as próximas experiências, por isso, deve ser falado e comunicado.
Enfermagem: Dosagem de medicamento errada, mesmo sem causar danos, devem ser comunicados, tanto ao paciente, quanto nas evoluções.

Andrielly

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Mensagem por Phydel Carvalho Qua Ago 08, 2018 10:34 pm

Admin escreveu:Considerando as suas experiências profissionais no campo dos dilemas ou conflitos éticos, pense como você caracterizaria um problema ético e/ou moral, como por exemplo: imagina a situação de ter que informar ao paciente/cliente que houve um erro (imagine aqui um erro na sua área de atuação), apesar de não ter havido complicações. Você contaria ou não? A sua decisão está baseada na moral, na ética ou na bioética. Justifique a sua resposta exemplificando com um erro (não precisa ser real, pode ser hipotético).

Farmácia: um erro comum é não explicar (ou não poder) exatamente para que serve o medicamento. Mesmo que a responsabilidade da prescrição é médica diante do diagnóstico, a dispensação informada deve ser feita da melhor forma possível pelo farmacêutico. Um exemplo de um medicamento muito utilizado é a quetiapina, que é indicado para esquizofrenia e episódios de mania e depressão associados ao transtorno afetivo bipolar, e muitas vezes o paciente não sabe exatamente para que está tomando. Informar ou não para que serve, acaba sendo um dilema por não saber como o paciente irá reagir.

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Mensagem por Ana Paula Aragão Santos Qui Ago 09, 2018 9:24 am

Ao preparar um medicamento prescrito para o paciente X, não atento a mg prescrita. Supondo que as mg prescritas para este é igual as prescrições que você já preparou e administrou várias vezes. No entanto, para este paciente a mg prescrita era diferente das outras, sendo administrado mg de medicamento a mais no paciente X.
Tal fato, mesmo não causando dano ao paciente, quando comunicado, gera um rompimento no laço de confiança do paciente e profissional. Mas ainda assim o paciente deve e tem o direito de ser comunicado, sendo a decisão baseada na não maleficência, na moral e no código de ética profissional.

Ana Paula Aragão Santos

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Mensagem por Lucas Almeida Andrade Qui Ago 09, 2018 10:31 am

Enfermagem
Situação hipotética: Paciente comparece à UBS com queixa de corrimento vaginal. Realizo abordagem sindrômica, de acordo com as características do corrimento que foram relatadas pela paciente, e realizo prescrição de creme vaginal de acordo com protocolo. Em conversa com minha preceptora, descubro que minha conduta não foi a mais adequada para o caso. Realizo correção da conduta e informo à paciente que a nova prescrição é a mais adequada para o seu caso. Minha decisão foi baseada na moral e ética profissional. Agi de acordo com meus valores, reconhecendo o erro e corrigindo a conduta, baseado no princípio da beneficência, pois desejei fazer o bem.

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Mensagem por PAULO LIMA COELHO Qui Ago 09, 2018 4:46 pm


Ao realizar a escala de atribuições dos técnicos de enfermagem para o turno da manhã percebo por volta das 11h ficou um paciente sem assistência. Pego a prescrição médica e de enfermagem para observar os medicamentos que não foram administrados e realizo novo aprazamento, comunico ao médico da equipe, refaço a escala e coloco um técnico para realizar os cuidados e explico toda a situação para o paciente. É uma situação difícil mas é o que deve ser feito. Minha decisão está baseada na bioética e na ética.

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Mensagem por TâmaraCruz Qui Ago 09, 2018 5:11 pm

Situação hipotética na área do Profissional de Educação Física. Em uma sessão de exercício físico do paciente 1, acabo trocando a ficha de prescrição de exercícios pela ficha do paciente 2, visto que os nomes são parecidos. Ao iniciar a sessão de exercício do paciente 1, percebo o erro e imediatamente cesso o exercício que o paciente está realizando e pego a ficha correta. Com base na moral e na ética informo o ocorrido ao paciente, explicando o que me levou a troca das fichas e deixo claro que ele não foi prejudicado pelo ocorrido.

TâmaraCruz

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Mensagem por Aline Marques Qui Ago 09, 2018 5:36 pm


Acredito que toda intervenção deve vir seguida de uma reflexão do profissional ou profissionais envolvidos. O profissional deve sempre refletir sobre a sua prática. Em casos de erros de orientações ou de condutas, mesmo que danos não tenham sido causados, o paciente deve ser comunicado considerando sua individualidade. Como por exemplo, pensando em alterações vocais, quando a técnica vocal não foi benéfica ao paciente e tendo sido por erro de seleção do fono envolvido, acredito que reconhecer o erro e apontar um novo direcionamento, explicando fisiologicamente os benefícios, acolhendo as inseguranças e sanando todas as dúvidas do paciente é uma forma satisfatória de condução do caso

Aline Marques

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Mensagem por Rafaela Fonseca Qui Ago 09, 2018 6:52 pm

Caso hipotético na área da fonoaudiologia:
Existe duas pacientes com o mesmo nome aguardando a realização do teste da orelhinha. Ao chamar a paciente 1 quem respondeu foi a paciente 2, sendo então realizado o exame nesta e anotado o resultado na ficha da paciente 1. Ao conferir os dados percebo o erro de identificação. Então corrijo as informações e notifico o ocorrido ao paciente, que apesar de não ter provocado nenhum dano, foi um erro. A minha conduta de relatar o ocorrido está baseada na moral, respeitando o código de ética e os princípios da bioética.

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Mensagem por Daniele Ribeiro Souza Qui Ago 09, 2018 7:48 pm

Admin escreveu:Considerando as suas experiências profissionais no campo dos dilemas ou conflitos éticos, pense como você caracterizaria um problema ético e/ou moral, como por exemplo: imagina a situação de ter que informar ao paciente/cliente que houve um erro (imagine aqui um erro na sua área de atuação), apesar de não ter havido complicações. Você contaria ou não? A sua decisão está baseada na moral, na ética ou na bioética. Justifique a sua resposta exemplificando com um erro (não precisa ser real, pode ser hipotético).


Caso: Paciente internada, 30 anos, no 7º dia pós operatório de craniectomia, hemodinamicamente estável, orientada e comunicativa, em uso de analgésicos e antibióticos. Durante o dia foi constatado que uma dose do antibiótico prescrito não foi administrado. Nas 48 horas seguintes paciente não apresentou alteração do quadro clínico.

Nesta situação, iria informar a equipe e discutiria enfatizando a necessidade de informar ao paciente o ocorrido. Solicitaria para que a pessoa com o vínculo mais forte conversasse com a paciente, reforçando que somos pessoas cuidando de pessoas, e como qualquer ser humano susceptível ao erro. Desta forma, o erro pode se tornar um instrumento que fortaleça a confiança, e não interfira na relação de cuidado.

É importante avaliar cada situação de forma singular, contemplando o quadro socioeconômico, clínico e familiar do paciente, e a relação da equipe de saúde com este individuo.

Daniele Ribeiro Souza

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Mensagem por Nayara de Souza Gouveia Qui Ago 09, 2018 7:57 pm

Na minha área Farmácia : O paciente chega na farmácia com prescrição de um Xarope para Adulto, na dispensação acabo confundindo e dispenso um Xarope Pediátrico, porém percebo o erro antes do paciente sair, embora esse erro não fosse prejudica-lo, eu o chamaria e explicaria minha falha, visto que eu iria estar de acordo com a moral, pois estaria de acordo com os meus valores !!

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Mensagem por Marcela Costa Qui Ago 09, 2018 8:23 pm

Em uma situação hipotética, realizo avaliação nutricional e os cálculos nutricionais de energia, proteína e hidratação para determinado paciente crítico. Porém, não olho a prescrição médica para checar se há soro e não levo isso em conta para realizar o desconto. O paciente em questão tem balanço hídrico positivo por conta desse erro, mesmo sem apresentar dano ao paciente. Informo ao paciente ou familiar (caso seja impossível falar com o paciente), respeitando os princípios da moral e da ética.

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Mensagem por lucimariastna Qui Ago 09, 2018 9:36 pm

Fisioterapia
Na enfermaria do hospital, inicio o atendimento a um paciente de 69 ano, que já estava sendo acompanhada por uma colega. Durante a avaliação inicial a paciente refere dor muscular em quadríceps de membro inferior esquerdo. A mesma refere que a dor teve início após a realização de alguns exercícios no atendimento do dia anterior, com a fisioterapeuta. Reverto o quadro de dor da paciente através da aplicação de algumas terapias analgésicas e após atendimento converso com a colega sobre o cuidado ao realizar exercícios extenuantes com pacientes idosos. Advirto a colega sobre o erro, baseada na moral e na ética, e assim previno novos danos, assegurando que o colega tenha cautela com novos pacientes, baseando-se no princípio da beneficência.

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Mensagem por Micael D. J. Alves Qui Ago 09, 2018 10:05 pm

Educação Física
Realizo uma bateria de avaliação física em um grupo bastante heterogêneo no perfil de idade, quando inicio as avaliações com uma paciente idosa, percebo que não adaptei os testes para faixa etária dela. Ao me atentar aos erros, interrompo a avaliação e refaço com as devidas especificidades que aquela aluna necessita. Ao final de toda a bateria, chamo ela para conversar e explicar o que ocorreu, e que as adaptações são para colher os melhores e fiéis resultados da avaliação e para não lesionar a mesma durante o processo, assim agiria baseado na ética.

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Mensagem por Milena Silva Gentil Qui Ago 09, 2018 11:27 pm

O paciente possui o direito de conhecer as condutas que estão sendo realizadas perante seu quadro clinico, inclusive quando ocorrem erros que possam ou não causar danos. Situação hipotética: Paciente não apresenta disglicemia ou DM, contudo, por um equivoco ao observar os exames bioquímicos, eu prescrevo uma dieta hipoglicídica. Apesar de a conduta não ter causado danos, eu devo informar a situação ao paciente e realizar as correções necessárias. Dessa forma, eu estaria agindo conforme a moral – que nos induz a falar a verdade, a ética – por meio de uma autocritica, compreendendo o paciente como um ser de direitos, e a bioética – por respeitar os princípios que a compõe.

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Mensagem por Beatriz Ávila Qui Ago 09, 2018 11:35 pm

Psicologia – situação hipotética:
Durante atendimento no contexto hospitalar, paciente com DM, e que tem apresentado índices descompensados de glicemia com causa ainda não identificada, relata que tem ingerido alimentos além da dieta liberada pela nutricionista, trazidos escondidos por seus familiares. Tal informação foi dada sob o sigilo intrínseco ao atendimento psicológico, mas pode estar afetando diretamente o quadro geral do paciente. Com base no princípio da beneficência, opta-se por compartilhar esta informação com o nutricionista da equipe, a quem tal dado é pertinente e que também tem sua atuação profissional pautada por princípio ético de respeito ao paciente. É decido realizar atendimento em conjunto para que sejam feitos esclarecimentos sobre as características da diabetes ao paciente e seus familiares, assim como abordar nos atendimentos psicológicos, com ambos, reflexões sobre responsabilização pelo cuidado e orientações sobre regras da instituição. O paciente pode considerar tal atitude como antiética e sentir o vínculo fragilizado, mas tal decisão do psicólogo está apoiada em três aspectos fundamentais: a consciência do problema com que se defronta e as consequências da sua ação; a linha teórica adotada, que dará os parâmetros e a fundamentação para a ação e a responsabilização pela ação tomada. Para que o vínculo não seja quebrado, o paciente não será comunicado sobre tal atitude e o nutricionista estará ciente disto. O rompimento do sigilo deveria estar assegurado através de um contrato terapêutico previamente estabelecido de forma clara, quando o paciente estaria ciente de que informações que o protejam do risco devem ser comunicadas a quem for pertinente.

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Mensagem por Izabelle Figueiredo Sex Ago 10, 2018 12:03 am

O processo de comunicação entre profissionais e pacientes deve ser estimulado e empregado rotineiramente para que haja confiança entre ambos, promovendo um cuidado ampliado e humanizado. Caso a falha cause algum tipo de dano ao paciente, o disclosure deve ser aplicado e as falhas corrigidas, aprendendo e atentando para que esse processo não se repita. Se a falha não causou danos, cabe ao profissional, ou até mesmo a equipe, avaliar até que ponto a divulgação dessa falha ao paciente seria necessária.
Exemplificando hipoteticamente uma situação no serviço de Nutrição:

Paciente em uso de sonda nasoenteral com localização jejunal recebe uma fórmula inadequada com seu quadro clínico, levando a episódios diarreicos, distensão e dores abdominais.

Nesse caso, cabe ao profissional o reparo imediato da situação e o esclarecimento do ocorrido ao paciente, corrigindo e assumindo a falha e mantendo a confiança do mesmo.

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Mensagem por luizamiranda Sex Ago 10, 2018 12:35 am

Farmácia
Situação: uma paciente chega com uma receita de ciprofloxacino gotas e a receita somente descreve como posologia a quantidade de gotas (final de plantão, a atenção ja esta prejudicada), cometo o erro de não perguntar se é otológico ou oftálmico, vendo o otológico, por ser antibiótico anoto os dados da paciente e dispenso o medicamento. logo apos, me bate a consciência pesada e eu ligo para paciente para fazer a pergunta q não fiz durante meu atendimento, e descubro que vendi o medicamento para a via de administração errada, reconheço meu erro grave e faço a troca do medicamento, sem graças a deus causar nenhum mal a paciente e seguindo a ética da minha profissão.

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Mensagem por jacyarasilveira Sex Ago 10, 2018 12:38 am

Situação hipotética da fisioterapia:
Suponhamos que ao olhar o prontuário de um paciente, eu não me atente aos últimos exames laboratoriais. Ao realizar exercícios aeróbicos durante o atendimento, o paciente relate um cansaço maior e dispneia leve o que não é comum para aquele indivíduo, ao rever o prontuário, percebo que a hemoglobina do mesmo estava abaixo de 8g/dL o que deve limitar algumas condutas fisioterapêuticas. Partindo da ética, devo comunicar ao paciente, pedir desculpas ao mesmo e revelar a causa do erro, já que sou profissional de saúde humana e falível/passível de erro. Além de que, do ponto de vista da deontologia, a comunicação deve sempre acontecer e o paciente deve ter ciência de todo o seu tratamento.

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Mensagem por Joelma Santos Araújo Sex Ago 10, 2018 2:31 am

Situação hipotética da psicologia
Paciente portador do vírus da imunodeficiência humana(HIV) dar entrada no hospital na unidade de infectologia, depois de saber seu diagnóstico, o mesmo relata para a psicóloga estar com ideação suicida, chegando a dizer como planeja cometer o ato, mas pede que a mesma não conte a ninguém. Porém, tendo em vista o princípio bioético da beneficência, a profissional de psicologia quebra o sigilo, contando a médica do risco iminente, e as mesmas contatam o psiquiatra que o avalia e prescreve medicação.
A quebra do sigilo nesses casos é permitida pelo código de ética da Psicologia. Porém, a profissional prometeu ao paciente algo que não cumpriu. Desta forma, contar ao paciente da sua quebra de sigilo irá colocar em risco o vínculo terapêutico,o que poderia impossibilitar a continuidade do acompanhamento por parte dela ou de outro profissional da área, já que o paciente poderia não confiar mais em psicólogo, o que seria ainda mais prejudicial por ele ainda necessitar do atendimento psicológico. Então, seguindo princípios bioéticos  (beneficência,não-maleficência) não seria dito ao paciente da quebra de sigilo.

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Mensagem por marqueslincoln Sex Ago 10, 2018 5:35 am

Admin escreveu:Considerando as suas experiências profissionais no campo dos dilemas ou conflitos éticos, pense como você caracterizaria um problema ético e/ou moral, como por exemplo: imagina a situação de ter que informar ao paciente/cliente que houve um erro (imagine aqui um erro na sua área de atuação), apesar de não ter havido complicações. Você contaria ou não? A sua decisão está baseada na moral, na ética ou na bioética. Justifique a sua resposta exemplificando com um erro (não precisa ser real, pode ser hipotético).

Por questões morais, evitaria expor o erro ao paciente, se não houver danos, devido ao processo de construção de confiança para com este. Entretanto, considero importante o registro do erro em livro de ocorrências para traçar estratégias de melhoria da qualidade da assistência à saúde.

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Mensagem por Viviane Gibara Guimarães Sex Ago 10, 2018 9:03 am

Na área da farmácia suponhamos que devido à similaridade dos frascos o antimicrobiano a ser administrado no paciente tenha sido trocado e ocorreu a infusão do tratamento inadequado. Como ocorreu o incidente que atingiu o paciente, porém sem maiores danos, levando-se em consideração a conduta ética, é necessário que o agente seja consciente possua capacidade de discernir entre o bem e o mal. Nesse caso, eu particularmente, monitoraria os sinais de piora do paciente (caso houvesse) e tentaria corrigir as falhas do processo para que o erro não voltasse a acontecer. Contudo, não contaria ao mesmo pois isso poderia impactar na credibilidade empírica de seu tratamento. Nesse caso, consciência moral possui a capacidade de discernir entre os prós e os contras e avaliar, julgando o valor das condutas tornando-se responsável também pelas suas conseqüências, as quais nesse caso, as consequências pisíquicas de perda de credibilidade por parde do paciente pesaria mais que uma troca acidental de uma dose aparentemente sem maiores consequências.

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